Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
19 de Abril de 2024
    Adicione tópicos

    PCS FICA FORA DO PROJETO ORÇAMENTÁRIO ENVIADO PELO GOVERNO AO CONGRESSO.

    A proposta foi enviada, nesta terça-feira (31), ao Congresso pelo governo Lula. Foram incluídas apenas as previsões para os reajustes de magistrados e procuradores.
    Durante a entrega da proposta orçamentária ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva, declarou que o aumento salarial reivindicado pelo Judiciário só seria tratado após as eleições de outubro. A determinação teria sido definida na audiência do presidente Lula com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, e do Superior Tribunal Eleitoral, ministro Ricardo Lewandovsky. Para Paulo Bernardo, a idéia é que o candidato eleito se inteire da discussão, que também deve envolver o Congresso.
    A não-inclusão dos recursos para as duas parcelas do PCS dentro do Orçamento de 2011 gerou indignação entre servidores e teria provocado insatisfação mesmo entre as direções dos tribunais superiores, segundo a Fenajufe. A palavra "greve" teria voltado a ser pronunciada nos corredores de tribunais de Brasília. A mobilização da categoria na última segunda (30), Dia Nacional de Luta, em diversos estados, forçou alguns setores da cúpula do Judiciário a se movimentarem para tentar mudar o quadro de exclusão dos servidores - e inclusão apenas de recursos para reajuste de 5,2% de magistrados e procuradores.
    Na conversa que teve com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, teria dito que existe uma rubrica genérica no orçamento direcionado a revisões salariais dos servidores dos Três Poderes. Segundo Paulo Bernardo, essa rubrica poderia ser utilizada caso, mais na frente, seja firmado um acordo em torno do PL 6613/2009 (Judiciário) e PL 6697/2009 (MPU) para contornar a situação.
    "É uma solução técnica apresentada como resposta política à pressão, mas ainda é pouco, pois não nos garante nada", avalia Antonio Melquíades, dirigente da Fenajufe e do Sintrajud, de São Paulo. Ele esclarece que a exclusão orçamentária não é um impedimento para aprovação dos dois projetos que se contrapõem ao congelamento salarial. É possível resolver o problema legal com emendas propostas pelo relator da Lei Orçamentária Anual ou com créditos suplementares enviados pelo presidente da República ou com a rubrica genérica citada por Paulo Bernardo. Mas a queda de braço estabelecida na definição do conteúdo da LOA preocupa e mostra o grau de oposição do governo aos PCSs. A Fenajufe marcou reunião para o dia 9 de setembro, em Brasília, a fim de discutir o assunto.

    Fonte: JusBrasil.

    AOJUS/DF - TRABALHANDO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL

    • Publicações325
    • Seguidores1
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações11
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/pcs-fica-fora-do-projeto-orcamentario-enviado-pelo-governo-ao-congresso/2379380

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)